29 de nov. de 2011

O que faz a prefeitura do Campus?

Por Leila Renata 

Responsável pela maioria das reclamações recebidas pela Ouvidoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS), a Prefeitura da Cidade Universitária (Prefcamp) é responsável pelo funcionamento e expansão de todas as instalações do Campus de São Cristóvão, e existe desde a sua construção, na década de 1970.
O cargo de prefeito é exercido, atualmente, por Djalma Arruda Câmara, que durante suas férias foi substituído pelo diretor do Departamento de Obras e Fiscalização (Dofis), Ubirajara da Silva Santos. “Antigamente o prefeito era eleito e qualquer um poderia se candidatar, mas com o tempo isso foi mudando. Hoje o prefeito é nomeado pelo reitor, que juntos escolhem os diretores e chefes dos departamentos responsáveis pelo funcionamento da Prefcamp e da universidade”, explicou Santos.

A Prefeitura é dividida em três departamentos: de Serviços Gerais (DSG), de Obras e Fiscalização (Dofis) e de Manutenção (Deman). O primeiro possui quatro divisões e é responsável pelos serviços de vigilância (Divig), transportes (Ditran), limpeza (Serlim) e pela arborização e jardinagem (Horto) do Campus. Segundo Lindomar Silva da Conceição, diretor do DSG, “frequentemente é solicitado transporte para locomoção de alunos e professores para dentro e fora do estado”.

Já a Serlim deve supervisionar o trabalho das equipes de limpeza (terceirizadas) em todas as dependências da Universidade, e controlar o consumo de material utilizado nesses serviços. O Horto, que serve de laboratório para o Departamento de Engenharia Florestal, é responsável pela criação de jardins, pela dopagem, plantio e replantio da vegetação no entorno do Campus, e pelo reflorestamento, objetivando a preservação do meio ambiente.

Todas as obras realizadas no Campus estão a cargo do Dofis, desde a elaboração de projetos arquitetônicos, urbanísticos, estruturais e de instalações pela Divisão de Projetos (Dipro), que também deve classificar, catalogar e arquivar originais e cópias de desenhos, projetos, especificações, orçamentos, contratos, catálogos de produtos, documentos de concorrência etc, até as construções e sua fiscalização pela Dicof.

Fiscalização

Luciana Neves, funcionária terceirizada que exerce a função de fiscal de obras, explica que para cada projeto é aberta uma licitação, com a participação de várias empresas privadas, entre as quais é contratada a que oferecer menor preço. Mas, segundo o engenheiro civil Manoel Fernando Freire Cabral, chefe da Dicof, “as empresas têm que comprovar que são habilitadas para fazer a obra, segundo os requisitos do edital de contratação”.

Cabe à Divisão fiscalizar as partes elétrica, mecânica e hidráulica da construção, bem como os materiais, equipamentos, aparelhos utilizados em todo o processo da obra, além da documentação orçamentária e faturas. Em relação aos projetos inacabados, Manoel Cabral diz que “muitas vezes a obra não termina por motivo financeiro, contudo, a empresa é penalizada ou multada por atraso e o  contrato é rescindido.

O Departamento de Manutenção possui duas divisões: uma para máquinas e equipamentos (Dimeq), que também abrange aparelhos, utensílios e móveis, outra para administração de imóveis (Divai). Segundo o diretor, Rodrigo Melo Nunes, o trabalho do Demam está mais direcionado aos serviços de eletricidade, refrigeração e serralheria (exemplo: troca de torneiras, conserto de portas, colocação de rejunte, troca de lâmpadas).

Mas em algumas tarefas é necessário a colaboração de outros setores, como exemplificou o auxiliar técnico operacional Nilson Ramalho de Oliveira: “Se for instalar um ar-condicionado, é acionado o pessoal do departamento para calcular a carga térmica e qual aparelho é adequado ao local”. À Divai compete manter sob sua guarda cópias de documentos referentes a escrituras e demais documentos referentes aos bens imóveis, das instalações hidráulicas, de alvenaria e sanitárias da UFS, através da criação de um sistema preventivo e corretivo de manutenção.

Nenhum comentário: